METODOLOGIA PARA MODELAGEM DE PROJETOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM ARRANJOS REGIONAIS

METODOLOGIA PARA MODELAGEM DE PROJETOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM ARRANJOS REGIONAIS

Confira a ferramenta do Governo para calcular o investimento e tarifas sobre resíduos sólidos.

No Brasil, de acordo com a ABRELPE (2021), a geração de resíduos sólidos urbanos (RSUs) aumentou 25% de 2012 a 2017, atingindo a quantidade de 78,4 milhões de toneladas. Os princípios do desenvolvimento sustentável são delineados pelo Sustainable Development Goals (SDGs) da agenda 2030 estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para alcançar tais objetivos, a gestão eficiente de RSUs é essencial.

A coleta e o transporte de RSU correspondem a aproximadamente 70% do orçamento da gestão de RSUs, dependendo da localização geográfica e do custo de combustível. Esse valor ultrapassa 80 a 90% em países de baixa renda (IPCC, 2019). A coleta e transporte de RSUs em 2017 no Brasil atingiu mais de 71,6 milhões toneladas, com aproximadamente 91% da população atendida por este serviço. Os recursos aplicados para viabilizar foram aprox. R$ 10.145 milhões em 2017 (ABRELPE, 2021). Além de custos elevados para o país, a coleta e transporte de RSU sem planejamento, gera volume significativo de emissões de poluentes atmosféricos – dióxido de carbono (CO2) e óxido de nitrogênio (NOx), como indicado por Rizvano, et al. (2020).

Neste contexto, o presente relatório técnico apresenta os aprimoramentos realizados na FERRAMENTA JOF RSU, que faz parte do objetivo principal de desenvolvimento de uma metodologia para a modelagem de pré-viabilidade de projetos de manejo de resíduos sólidos urbanos em arranjos regionais (consórcios municipais e blocos regionais), e rotas tecnológicas ótimas. Estas rotas incluem, mas não estão restritas a transbordo, recuperação, tratamento,aproveitamento energético e disposição final, considerando nos seus fluxos de caixa as alternativas de receitas, despesas e custos relevantes.

A ferramenta foi desenvolvida, compreendendo resíduos sólidos urbanos (RSUs) como a soma dos Resíduos
Domiciliares (RDO) e Resíduos de limpeza pública urbana (RPU). A ferramenta não considerou os resíduos de construção civil (RCC), industriais (RI), dos serviços públicos de saneamento básico (RSB), dos serviços de saúde (RSS), dos serviços de transportes (RST), agrossilvopastoris (RASP) e da mineração (RM).

Para saber mais e fazer o download dos documentos clique no link abaixo:https://www.gov.br/investimentos-em-residuos-solidos